sexta-feira, 11 de julho de 2008

Hans Christian Andersen



Hans Christian Andersen (1805 – 1875)

“O primeiro homem a fazer da história de fadas uma forma literária e a inventar novas histórias de fadas deliberadamente” – W. H. Auden

Essas novas histórias lhe foram, muitas vezes inspiradas por fatos de sua própria vida, como “O Patinho Feio”, “O Soldadinho de Chumbo”, “A Vendedora de Fósforos”, “O Rouxinol”, “A Pequena Sereia”, “Os Sapatinhos Vermelhos”, “A Princesa e o Grão de Ervilha”.

Em outros contos apresenta uma crítica social como em “A Roupa Nova do Imperador” e “O Guardador de Porcos”.

Foram 168 contos (Eventyr) publicados de 1835 a 1872 que figuram entre as obras clássicas da literatura mundial.

Andersen nasceu em 2 de abril de 1805 na Dinamarca. Filho de um sapateiro e uma lavadeira. A pobreza marca sua infância e juventude. Posteriormente o rei lhe concedeu uma bolsa de estudos, mas teve que suportar aos 17 anos ver-se matriculado na classe dos menores.

Assim como seus contos de fadas sua vida também teve final feliz, pois foi reconhecido e reverenciado pelo rei da Dinamarca, rainha da Inglaterra e autores contemporâneos como Victor Hugo, Charles Dickens entre outros.
Morreu em Copenhague no dia 4 de agosto de 1875 após ter realizado viagens por todo o mundo e incorporado elementos dos folclores dinamarquês e estrangeiros em sua obra literária.

“Andersen venceu na vida não pela erudição de Nuredim, mas pela sabedoria ingênua de Aladim ... sua obra é o protesto de um coração sensível contra o materialismo implacável deste mundo.” - Otto Maria Carpeaux.

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